O fracasso não é fatal. Mas o fracasso em mudar, pode ser…

No final da década de 1990, cientistas de alguns dos maiores centros de estudos em Psicologia da atualidade, tais como os das Universidades de Harvard, Yale, Pennsylvania e Michigan, reuniram-se com o objetivo de compreender melhor os caminhos que levariam o ser humano à felicidade. Assim nascia a Psicologia Positiva. Comprometida com o estudo científico das potencialidades humanas, a Psicologia Positiva agrega ao clássico papel curativo da Psicologia convencional, também um caráter preventivo, essencial quando pensamos em qualidade de vida e no desenvolvimento pleno do potencial humano.

FELICIDADE PRA QUÊ?

No ano de 2000 Barbara Fredrickson, pesquisadora da Universidade de Michigan, recebeu um prêmio da John Templeton Foundation por seu trabalho acerca da função das emoções positivas. Por meio desse estudo, descobriu-se que as emoções positivas (e, por extensão, a felicidade) possuem uma finalidade muito maior do que, simplesmente, a de promover o bem-estar.

As emoções positivas tais como alegria, otimismo, esperança, dentre outras, fortalecem nossos recursos intelectuais, físicos e sociais dos quais podemos lançar mão quando uma oportunidade ou uma ameaça se apresentam em nossas vidas.

Esse estudo também mostrou que, ao contrário do que ocorre com as negativas, o cultivo das emoções positivas promove uma disposição mental expansiva, tolerante e criativa, deixando as pessoas abertas a novas ideias e experiências.

Considerando que, a partir da Revolução da Informação, as sociedades têm se tornado cada vez mais complexas e interdependentes, alguns pesquisadores são enfáticos ao afirmarem que do cultivo das emoções positivas dependeria a própria sobrevivência da espécie humana. No mundo corporativo essa realidade se repete.

Por isso, muitas empresas ao redor do mundo têm traçado suas estratégias de gestão de pessoas baseadas nos princípios da Psicologia Positiva. Todas elas cientes de que a promoção da felicidade no ambiente de trabalho pode, além de atrair e reter talentos, transformar-se numa poderosa fonte de vantagem competitiva.

FLOW

psicologia-positiva-flow-2O conceito de flow foi desenvolvido pelo psicólogo Mihaly Csikszentmihalyi que, a partir do estudo do processo criativo, interessou-se  pelo fenômeno da motivação intrínseca. O estado de flow, também chamado de experiência máxima, faz com que o indivíduo se envolva completamente na atividade que está exercendo, empregando nela aquilo que de melhor ele tem a oferecer. Por essa razão, nos momentos de flow, atividade e sujeito tornam-se um só.

Ao agir na sua zona de excelência, o sujeito que experimenta o estado de flow não precisa de supervisão, controle, ou qualquer tipo de monitoramento externo na medida em que a atividade exercida lhe é intrinsecamente recompensadora. O flow pode ser conseguido em qualquer tipo de experiência. Porém, há pessoas que o conquistam no exercício profissional, tornando seu trabalho uma importante fonte de gratificação e, por extensão, de felicidade.

Hoje já existem empresas no mundo todo interessadas em promover o flow no ambiente organizacional, numa típica iniciativa na qual todos saem ganhando.

Atendimento Clínico & Coaching Positivo

A Psicologia Positiva traz, tanto ao atendimento clínico quanto ao trabalho de coaching, um importante diferencial que é o foco nas potencialidades do indivíduo e não na simples cura do sofrimento (no caso da psicoterapia) ou na mera superação de GAPs (no caso do coaching).
Psicologia Positiva - atendimento clínico
Atendimento Clínico: Pesquisas mostram que o alívio do sofrimento, embora fundamental, não é capaz de, por si só, trazer felicidade à vida do indivíduo. O Atendimento clínico oferecido pelo IPPC parte dos referenciais teóricos da Terapia Cognitivo-construtivista e da Psicologia Positiva para oferecer aos clientes, além do alívio da dor, condições para a conquista de uma vida mais feliz.
Coaching Positivo: No Coaching Positivo o foco são as qualidades humanas, forças pessoais e comportamentos funcionais que ocoachee já possui e que podem auxiliá-lo na conquista de seus objetivos. Isso não significa que os GAPs (lacunas de competências) não sejam trabalhados. Porém, para o Coaching Positivo, a superação de um GAP não leva o indivíduo à sua zona de excelência. Além disso, estudos comprovam que pessoas felizes são mais produtivas e criativas, o que agrega uma importância adicional a todo trabalho que, tal como o Coaching Positivo, objetive o aumento dos níveis de felicidade do indivíduo.